Condeno-te.
Condeno-te a revira volta,
Do vento.
Entrego-te as mudanças,
Da lua.
Devolvo-te as invariáveis andanças
Do sol.
E por fim,
Admiro-te
Na mais absoluta
Escuridão da noite.
Até retornares,
Verei teu rosto
A cada negar de luz
Que a noite me oferecer...
Condeno-te a me chamar,
A me ver dançar,
A me ouvir cantar,
A vir
E não me encontrar...
Condeno-te a mostrar-me o fim ,
Me convidar...
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